Renovando o Amor Conjugal pela Fé: Virtudes Cristãs para um Matrimônio Feliz
Devoção e Amor Conjugal: A devoção é dita tornar os cristãos “mais cordiais e afáveis” em suas vocações, conduzindo a uma vida familiar serena e a um amor mais sincero entre marido e mulher. Os esposos cristãos são chamados a um “apostolado” entre si e com os filhos, guiando-os no amor e imitação de Jesus. Isso requer uma vida piedosa e interior para “perfumar o lar com o espírito de Jesus Cristo e aquela paz inalterável.
Unidade e Caridade: Devemos sempre rezar pela unidade de pensamentos na verdade e unidade de corações na caridade principalmente entre os esposos. Rezar para fomentar a verdade e a caridade nos relacionamentos em família pode ser parte de sua preparação para bem viver o Natal.
Doçura e Afabilidade: Praticar “doçura e afabilidade” nas interações diárias, especialmente com os membros da família, é algo que o Natal nos convida a praticar. Pequenos atos diários de caridade e paciência, como suportar uma “estranheza” do cônjuge, são altamente agradáveis a Deus. Não podemos ser amáveis na rua e insuportáveis em casa, jamais. Convertamos o coração neste Natal para alcançarmos a graça de sermos exemplos da santidade de Cristo no nosso lar.
Santidade no Matrimônio: O matrimônio é descrito como o “viveiro do Cristianismo”, e os cônjuges são escolhidos para cooperar com a santificação da vida diária. Isso exige que os maridos nutram “amor terno, constante e profundo” por suas esposas, e que as esposas amem seus maridos com “ternura e cordialidade”, exercendo uma “compreensão doce e amorosa” diante das fraquezas do outro.
Fidelidade e Santificação Mútua: Amor e fidelidade unidos consistentemente geram “liberdade e confiança” no matrimônio. Os cônjuges são encorajados a santificar-se mutuamente e evitar “dissensões e brigas”, pois o Espírito Santo não habita em lares desunidos.
Renovação Anual: De forma significativa, recomenda-se aos cônjuges que, no aniversário de casamento, após confissão e comunhão, “recomendem a Deus, com fervor mais intenso que o habitual, o progresso do matrimônio, e renovem seus bons propósitos de santificá-lo cada vez mais com amizade recíproca e fidelidade”. Trata-se de um chamado direto à renovação anual do amor e do compromisso dentro da família.
O Amor Divino como Modelo: A vida íntima de Deus, a Trindade, serve como a “origem e modelo perfeito de toda vida em comum”. O amor é visto como criando laços que levam os indivíduos a saírem de si “pelo outro”, destacando que os relacionamentos íntimos como o matrimônio e a amizade devem fomentar um amor voltado para fora, que acolhe a todos, em vez de se tornar egoísta. O conceito de amor envolve voltar a atenção para o outro “considerando-o como um comigo mesmo”.
A Família como Fundamento da Solidariedade: As famílias são identificadas como o “primeiro lugar onde os valores do amor e da fraternidade, da convivência e da partilha, da atenção e do cuidado com o outro são vividos e transmitidos”, junto com a transmissão da fé. Isso destaca o papel fundamental da família no cultivo de um espírito renovado de amor e valores.
Ternura e Dever dos Pais: O amor deve ser expresso com “ternura”, que é definida como “um movimento que brota do coração e alcança os olhos, ouvidos e mãos”, especialmente em relação aos vulneráveis. Os pais têm o dever primordial de educar os filhos “para servirem devidamente a Deus... e alcançarem a vida eterna no céu”, vendo a instrução ativa e até mesmo a correção como atos de amor.
Práticas Espirituais: Leitura edificantes como a vida dos santos é recomendada como um meio eficaz de fomentar a virtude e a imitação de exemplos educativos para a família. O exame de consciência periódico e a participação nos Sacramentos da Confissão e da Eucaristia também são recomendados para “aquecimento do coração” e reavivamento dos bons propósitos e virtudes, o que impacta as relações familiares.
Comentários
Postar um comentário