Fé
- Eleva o intelecto, enriquecendo-o com verdades sobrenaturais conhecidas por revelação divina.
- Seu objeto é Deus, que é a própria verdade, conforme revelado pelo Símbolo (Credo).
- "A fé inicia nossa união com Deus". Por meio da fé, o crente pode dizer: "Já não sou eu, filho do velho Adão, quem vive, é Jesus Cristo quem vive em mim".
- São Tomás de Aquino observa que a fé é a "substância das coisas que se esperam", significando que aquilo que se espera está, de certo modo, já presente pela crença.
Esperança
- Eleva a vontade, orientando-a para os bens sobrenaturais que foram prometidos.
- Seu objeto é Deus, que é a própria Bondade, e aquilo que Ele prometeu, especificamente a graça e a glória. Os meios para obter a graça incluem a oração e os sacramentos.
- "A esperança continua nossa união com Deus". Ela oferece o desejo dos bens sobrenaturais à alma humana iluminada pela fé. O objeto final da esperança é a graça especialmente após o enfraquecimento das forças humanas devido à queda original.
Caridade
- Eleva o próprio amor, fazendo com que deseje a união com os bens sobrenaturais como seu objeto supremo.
- Seu objeto é Deus, o sumo bem, e aquilo que Ele ordenou, particularmente o Decálogo (Dez Mandamentos) e os Mandamentos da Igreja.
- "A caridade aperfeiçoa nossa união com Deus". Ela é o objetivo final para o qual a fé e a esperança são apenas meios.
- Amar a Deus significa "observar os seus mandamentos", que não são pesados. O Decálogo é o "guarda do nosso coração" e o "princípio regenerador de nossos afetos".
- Todos os preceitos se condensam em dois: amor a Deus e amor ao próximo como a nós mesmos por amor de Deus.
- Este amor é a "primeira lei do ser humano" e um tesouro precioso que traz felicidade no tempo e na eternidade.
Santo Agostinho ensinava que toda instrução religiosa deve referir-se à Fé, à Esperança e à Caridade.
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